A computação tem se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio na automação de tarefas, mas também como uma tendência crescente no mercado a nível mundial. Nota-se que foi essencial na pandemia, pois por meio dela foi possível o ensino e o trabalho remoto. 

A oferta de vagas e busca por profissionais qualificados é crescente, abrindo a possibilidade para todas as pessoas investirem na área. De acordo com Mello (2021), todas as empresas querem se modernizar e investir em ferramentas que aperfeiçoem seus processos, desde a criação de um site que irá permitir lojas físicas se tornarem e-commerces, até a otimização de processos internos que podem aumentar a eficiência operacional das empresas. 

Contudo, o público feminino, apesar de ser usuário de aplicativos, redes sociais ou dispositivos tecnológicos, não tem participado ativamente na produção da tecnologia. Nesse sentido, a ocupação das mulheres na área é um fator preocupante pois, de acordo com Folloni (2020), em 2018 a ONU Mulheres publicou que apenas 17% das programadores no mundo eram do sexo feminino. Em 2019, o programa YouthSpark, da Microsoft, apontou que, no Brasil, somente 18% dos graduados em computação e 25% dos empregados em áreas técnicas de tecnologia da informação eram mulheres.