Acontece na UniGuairacá
Estudantes da UniGuairacá compartilham sua experiência no resgate animal no Rio Grande do Sul
Foram dias intensos de trabalho voluntário.
Por: Lucas Scotini
- 21/05/2024 14h40Estudantes e professores de Medicina Veterinária da UniGuairacá Centro Universitário retornaram da missão em Canoas, no Rio Grande do Sul. Juliana de Lima, Gabriel Penteado e Maria Eduarda Mugnol, juntamente com a professora Camila Vitória Vieira, se dedicaram de forma voluntária para ajudar as vítimas da enchente que atingiu a região.
A operação de socorro começou na instituição com a coleta e envio de doações ao longo do mês, com a colaboração de toda a comunidade guarapuavana. No local da tragédia, os estudantes concentraram seus esforços no resgate e nos primeiros socorros aos animais que se encontravam em situações críticas. A equipe de resgate contou também com o apoio de bombeiros e veterinários voluntários.
“Não tem palavras para descrever o que a gente passou lá, estávamos na linha de frente dos resgates e no hospital dando todo o suporte e atendimento aos animais que estavam sendo resgatados. Animais que chegavam debilitados por passar dez dias em cima de telhado, com frio, fome”, relatou Juliana.
Segundo Maria Eduarda, o ponto de partida para se voluntariar foi o desejo de ajudar e ver de perto a realidade fora das mídias. “Eu queria ajudar mesmo, e ver como era a realidade de lá, fora da TV e das redes sociais, é muito pior. É muita tragédia, muito animal perdido, tinha abrigo com mais de 4 mil animais”.
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Estar na linha de frente de uma tragédia tão devastadora foi transformador para Maria Eduarda, uma experiência que trouxe uma nova perspectiva sobre o que realmente tem valor na vida. “É impossível não voltar diferente com tudo que a gente vê, com a cabeça diferente. Ver o que mais importa é a vida, o amor, os bens materiais ficam pra trás”.
Para Gabriel Penteado, esta também foi uma experiência significativa não apenas academicamente, mas também pessoalmente. “Acredito que eu vim de lá uma pessoa melhor, enfrentei situações complicadas, mas fiz o meu melhor para oferecer todo o bem que estava ao meu alcance”.
Os acadêmicos também expressaram sua gratidão à professora Camila pela iniciativa de organizar a missão de ajuda em um momento tão crítico para o país.
Os estudantes reforçam o pedido de socorro, alegando que apesar de toda ajuda, ainda há muito a ser feito. “Se as pessoas tiverem a oportunidade de ir para lá, que vão, pois ainda tem muitos animais para serem resgatados, e toda ajuda é necessária e bem-vinda”, incentivou Juliana.
