Acontece na UniGuairacá
Abril Azul: autismo é tema de mesa redonda na Faculdade Guairacá
A mesa foi composta pela pedagoga Ana Barby, a psicóloga Karina Ritter Dantas e a presidente da Associação Guarapuavana Mundo Azul (AGMA) Losanja Gonzáles.
Por: admin
- 26/04/2019 22h54Veja também
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Em alusão ao Abril Azul, mês de conscientização do autismo, a Faculdade Guairacá promoveu uma mesa redonda para discutir intervenção, prática e conceitos do autismo nesta sexta-feira, 26. A mesa foi composta pela pedagoga Ana Barby, pela psicóloga Karina Ritter Dantas e pela presidente da Associação Guarapuavana Mundo Azul (AGMA) Losanja Gonzáles. A ação foi organizada por acadêmicos de Psicologia da instituição, na disciplina de Estágio Profissional III, sob supervisão da professora Jaqueline Puquevis de Souza.
As três profissionais falaram sobre a atuação de cada área no cuidado multidisciplinar com o autista. A pedagoga Ana Barby explicou as características do autismo e as questões de escolaridade do aluno autista, desde os procedimentos de escolarização até a adaptação de materiais. Ela trabalha há 30 anos com educação especial e desenvolveu suas pesquisas de Mestrado e Doutorado na área de educação e inclusão.
A psicóloga Karina Ritter Dantas abordou a importância do psicólogo no processo de adaptação e entendimento da família. “Se a família está aberta a participar do tratamento, não é um desafio tão grande. Você precisa ter uma equipe multidisciplinar que esteja engajada no mesmo objetivo, mas a família também tem que estar envolvida nesse processo”, afirma.
Já Losanja Gonzáles contou sobre a sua experiência pessoal como mãe de autista, o que a levou a fazer parte da associação em que é presidente atualmente. A AGMA luta pela conscientização do autismo e ampliação do debate em comunidade. Ela ressalta a importância do diagnóstico precoce e de profissionais especializados para o atendimento de autistas. “Quem tem autismo precisa de profissionais qualificados e que entendam sobre o assunto. Meu filho tem 15 anos, mas quando ele era pequeno, era muito mais difícil para conseguir o diagnóstico, hoje em dia já está mais fácil”.
