A programação incluiu palestras sobre alimentação saudável e linguagem de sinais, bem como atividades dinâmicas que permitiram aos participantes vivenciarem um pouco da rotina de cadeirantes e deficientes visuais.

A assistente social Bruna Rossignolli destacou a importância da iniciativa. "O objetivo é incentivar os motoristas a não se limitarem apenas ao transporte das pessoas com deficiência, mas a compreenderem as necessidades da pessoa que enfrenta alguma dificuldade de mobilidade. Também estamos trabalhando a empatia dos motoristas, melhorando a comunicação com os passageiros".

Uma das participantes, Leandra de Moraes Assis, motorista de aplicativo, compartilhou sua experiência. "Este é o primeiro curso que participo relacionado à deficiência física. Para mim, foi uma experiência muito diferente. É bom nos colocarmos no lugar do outro, pois assim conseguimos sentir as dificuldades que essas pessoas enfrentam todos os dias. Vou levar esses ensinamentos para a vida e também pretendo ensinar meus filhos, pois não precisamos esperar que isso aconteça conosco ou com algum membro da família para entendermos melhor essa realidade".