A escolha profissional é uma das mais difíceis e importantes decisões na vida de um jovem. Para ajudar nesse momento de transição, o Centro Comunitário Ibema e o Colégio Estadual do Campo Faxinal da Boa Vista promovem a cada ano diversas atividades de orientação profissional voltadas para a comunidade. A Feira de Profissões é uma das atividades propostas e neste ano chegou à sua 7ª edição. Diferentemente dos outros anos, nesta edição em especial o evento foi realizado no município de Turvo. Conforme explicou Clarice Battistelli, gestora de responsabilidade social da Ibema Companhia Brasileira de Papel, o intuito da mudança de local foi de atingir um público maior de alunos secundaristas. Segundo Clarice, os alunos do Ensino Médio estão no momento de começar a pensar e planejar o futuro, por isso, o grande objetivo do evento é possibilitar um espaço para que eles possam vislumbrar profissões para decisões futuras. “Quando fazemos aquilo que gostamos, fazemos bem e temos sucesso. Para que eles tenham uma brilhante carreira profissional, primeiramente precisam acertar na escolha”. A Faculdade Guairacá por mais um ano consecutivo marcou presença no evento. Em seus estandes, foram distribuídas cartilhas, exibidos materiais pedagógicos, realizados testes diversos, bem como prestados esclarecimentos sobre as profissões. Uma das atrações da Feira de Profissões foi a palestra de orientação vocacional intitulada ‘Decidindo o futuro em 3,2,1’, proferida por acadêmicas de Psicologia da instituição. “Essa foi uma das principais atrações desse ano. Diante das diversas possibilidades, se o aluno não tem um foco, só o olhar confunde muito, então essa palestra de direcionamento veio agregar ainda mais para a decisão deles”, finalizou Clarice. Além da palestra, também foram realizadas dinâmicas sobre os altos e baixos da vida e sobre o poder da escolha de cada um, conforme relatou a acadêmica de Psicologia Rafaela Abdanur Santos Subirá. “A escolha do tema da palestra foi justamente porque é um choque que o estudante passa quando chega no terceiro ano e tem pouco tempo para escolher o que irá fazer. Até parece que todo o futuro dele está ali na inscrição do vestibular”. A acadêmica de Psicologia Eliana Joseia dos Santos Sutil contou que a palestra vocacional foi bastante procurada ao longo do dia. “Essa é uma fase confusa, às vezes a família orienta que o jovem faça um curso porque dá dinheiro, mas o que ele realmente gosta de fazer é outra. A realização profissional nem sempre está relacionada ao financeiro, então essa fala é de extrema importância para auxiliar nesse processo de escolha”.