Acadêmicos de Pedagogia da Faculdade Guairacá realizaram nessa segunda-feira, 21, uma mostra de materiais na quadra pedagógica da instituição. A atividade faz parte das disciplinas de Literatura Infanto-Juvenil, ministrada pelo professor Leandro Tafuri, e Psicologia da Infância, com a professora Dirlei Cherne da Cruz Ilivinski. Na ocasião, também foi realizada uma mostra de portfólio e projetos interdisciplinares, sob supervisão da professora Bianca Raquel Garcia Pereira. A professora Dirlei explicou que esse trabalho interdisciplinar tem por objetivo expor o desenvolvimento e a adaptação de materiais desenvolvidos por meio de pesquisa e que podem ser utilizados como ferramentas de apoio na contação de histórias e em novas aprendizagens. “Estudamos na disciplina de Psicologia da Infância as fases do desenvolvimento da criança e suas principais características. Para essa mostra, os alunos elaboraram projetos de contação de história de acordo com cada fase”. Juntamente com seu grupo, Andressa Fontana trouxe para exposição todo o trabalho realizado a partir do livro ‘A Bruxa Zelda e seus 80 docinhos’. Trata-se de uma aventura, cheia de doces e magias, que conta a história do professor Bóris e sua busca por uma fórmula importante que caiu nas mãos da bruxa Zelda. “Escolhemos trabalhar com esse livro porque é de uma ótima escritora, Eva Furnari, e porque mistura vários gêneros textuais, como carta, receita e narrativas longas, que crianças de 10 anos já vão conseguir ler e acompanhar”. Para a acadêmica foi um grande prazer utilizar a obra de uma das suas escritoras preferidas. “O nosso maior intuito é de ensinar literatura para as crianças e estamos nos divertindo contando essa história, que é tão boa que nos instiga a querer trazer sempre algo à mais. Também por isso viemos caracterizadas, isso traz as características dos personagens e dá um outro olhar para a história”. Para a exposição, a acadêmica Letícia Fernanda Santos baseou-se no livro ‘As melhores lendas do Nordeste’, de Edmundo Rodrigues. “Trabalhamos com a lenda de Iemanjá, trazendo uma reflexão se ela é uma lenda ou entidade, isso para abordar a lenda em si de forma mais lúdica, e depois, abordar a parte religiosa”, explicou. Para Letícia, o trabalho proporcionou grandes experiências. “Foi divertido, produtivo e nos trouxe um conhecimento muito grande. Para nós, no início era apenas uma contação de histórias, foi então que fomos à fundo nas pesquisas para entender o enredo, a cultura, as crenças, a diferença de umbanda e candomblé e percebemos que há muito além disso”.