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Professores e estudantes da UniGuairacá retornam de missão voluntária na África

Nesta terça-feira, 17, eles chegaram à Guarapuava.

Por: Poliana Kovalyk

- 17/10/2023 16h45

O grupo de voluntários da UniGuairacá Centro Universitário concluiu sua jornada humanitária em Manhiça, Moçambique, na África. Durante quase duas semanas, estudantes e professores da instituição se dedicaram à prestação de serviços odontológicos na comunidade local, deixando uma marca indelével de apoio e cuidado. A equipe realizou mais de 500 atendimentos. 

A estudante Camila Matnei, uma das voluntárias, compartilhou sua experiência, destacando a recepção calorosa que receberam em Moçambique. “O que mais me marcou foi a forma que todos nos acolheram. Eles saíram completamente gratos, e nós completamente gratos a eles. Eu acho que vai ser inesquecível tudo o que vivemos lá. Foi a melhor experiência da minha vida mesmo”.

Camila destacou ainda a grande religiosidade do povo local. “É lindo ver a relação deles com Deus. É uma população que vive de forma mais precária, eles têm muito pouco para viver, e chegam a fazer só uma refeição por dia. Mesmo assim, nunca deixam de orar, de agradecer, e isso nos contagiou”.

A aluna Gabriele Martins Lunelli compartilhou sua perspectiva sobre a missão, enfatizando também a incrível experiência de trabalhar com um povo carente, mas extremamente feliz e grato. “Eles louvam a Deus o tempo todo e foi incrível trabalhar com um povo assim, que agradece. Eles transformaram a nossa missão em amor”. Para ela, o sentimento é de alegria. “A situação que mais me marcou foi o atendimento de um menininho que estava com dor, mas tinha medo de falar comigo. No final, ele pulou no meu colo, vibrou, deu risada, e isso foi o mais gratificante”.

A professora Sandra Mara Matnei destacou o comprometimento das estudantes da UniGuairacá em atender as necessidades da comunidade moçambicana. “Ficamos muito impressionadas com as nossas acadêmicas, como elas se dedicaram, como atenderam. Começavam cedo, terminavam tarde. Mesmo que cansadas, não queriam deixar nenhuma pessoa sem atendimento. Pudemos ver a necessidade deles e a felicidade com o trabalho que levamos. Então eles nos levavam vários presentes, aquilo que tinham, como batata doce e mandioca”.