Acadêmicos de todos os cursos da instituição que estarão em prática nesse semestre nas Clínicas Integradas Guairacá estiveram reunidos para o Acolhimento Multiprofissional. “O acolhimento tem como objetivo levar os estudantes a um processo de integração com os outros cursos, mostrar as normas, recomendações e espaços do local, além de trazer para reflexão assuntos que são comuns para todas as áreas. O constante aprimoramento dos educandos é condição imprescindível para uma educação de qualidade”, apontou a coordenadora administrativa do centro de especialidades, Bianca Raquel Garcia Pereira. As Clínicas Integradas Guairacá possuem 7 anos de existência. Trata-se de um espaço multidisciplinar que se tornou referência em toda região, onde as áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia, odontologia, pedagogia e psicologia se integram para oferecer uma grande diversidade de atendimentos à comunidade, que podem ser particulares, via convênios, e também através do SUS. No 1º semestre desse ano, foram mais de 13mil atendimentos, realizados por 380 profissionais e alunos. No auditório da instituição, o professor e coordenador clínico, Luiz Alfredo Braun Ferreira, falou aos acadêmicos sobre a importância do trabalho em equipe. “A nossa missão é fazer com que o nosso ensino seja multiprofissional. O principal favorecido desse trabalho em conjunto é o paciente”. Segundo dados apontados por Luiz, o trabalho em equipe interdisciplinar, com treinamentos e checklists, demonstraram a redução de até 18% da mortalidade em hospitais. A professora Maria Isabel Raimondo Ferraz, da Universidade Estadual do Centro-Oeste, também esteve presente no Acolhimento Multiprofissional, trazendo dados importantes para alertar os futuros profissionais sobre o controle de infecção em serviços de saúde. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde, infecção hospitalar é a quarta maior causa de morte no mundo. A simples higienização das mãos pode reduzir aproximadamente 70% o risco de contaminação. No Brasil, a taxa de contágio é de 15%. A porcentagem é mais alta do que em países da Europa e nos Estados Unidos, onde o nível chega a 10%”, apontou.