Foi em clima de muita alegria que a Faculdade Guairacá apresentou à comunidade os mais novos profissionais dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia em Gastronomia, em solenidade de Colação de Grau realizada nessa sexta-feira, 22, no Pahy Centro de Eventos. O evento foi prestigiado por autoridades, coordenadores, professores e familiares que se reuniram para desejar sucesso profissional aos formandos nesse momento ímpar. Palavras de incentivo e de valorização da profissão foram destaques nos pronunciamentos dessa noite festiva. O Diretor Geral da instituição, Prof. Ms. Juarez Matias Soares, parabenizou os formandos e em especial lembrou da trajetória do concludente do curso de Psicologia, Mario Henrique de Mattos, que é cadeirante. O jovem veio município de Prudentópolis, mas as noites cansativas de viagem e posteriormente a mudança de cidade foram apenas alguns dos desafios enfrentados em uma trajetória que pode ser resumida em uma palavra: superação. Preocupada com a acessibilidade e inclusão social de Mario e outros acadêmicos com necessidades especiais, a Faculdade Guairacá adaptou sua estrutura e acabou virando exemplo no Paraná. Através de uma matéria publicada na revista CREA-PR (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e Agronomia do Paraná), ficou clara a preocupação da direção da instituição com o acesso a todos os andares do seu prédio. De acordo com a reportagem, Mario sente-se orgulhoso ao chegar na faculdade e encontrar todas as possibilidades para se locomover. “Receber o respeito num espaço criado para me atender é gratificante. Me sinto valorizado”, afirmou. A acessibilidade é uma ferramenta que facilita a inclusão social de pessoas com necessidades especiais, mas em muitas faculdades esse acesso ainda é limitado. Para a Guairacá, a adaptação de seus ambientes físicos é uma prioridade, o que permite que um número cada vez maior de pessoas com deficiência possa ter acesso à educação superior, inclusive, atualmente possui em seu quadro de alunos e egressos um número significativo de portadores de deficiências. “Como instituição de ensino, nós temos a responsabilidade de dar o exemplo, mostrando para demais alunos que essa questão é importante de ser discutida”. O objetivo, segundo Soares, é formar jovens sensibilizados para o exercício de uma sociedade inclusiva.