Igualmente, o surgimento de dificuldade na marcha marca um ponto crítico; a avaliação da velocidade da marcha tem sido descrita como o "sexto sinal vital" com potencial para servir como indicador central de saúde e função no envelhecimento e na doença. A velocidade de caminhada, assim como a pressão arterial, pode ser um indicador geral que pode prever eventos futuros e refletir vários processos fisiológicos subjacentes. A velocidade da marcha não deve ser utilizada de forma isolada como o único preditor de habilidades funcionais, assim como apenas a pressão arterial não é o único sinal de doença cardíaca. Portanto, a velocidade da marcha pode ser usada como um "sinal vital" funcional para ajudar a determinar resultados como estado funcional, critério de alta e necessidade de reabilitação.

A velocidade média da marcha por idade é 1,4-1,5 m/s para pessoas de 20-40 anos, 1,2-1,4 m/s para pessoas de 50-60 anos, 1,1-1,3 m/s para pessoas de 70 anos e 1 m/s para pessoas acima de 80 anos. Assim, valores abaixo disso representam redução da velocidade da marcha. É sabido que a velocidade menor que 0,8 m/s representa risco de queda.