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O tratamento de fisioterapia para Osteogênese é tema de palestra

Por: admin

- 08/05/2014 00h56

Durante a programação alusiva ao Dia Internacional de Apoio ao Paciente com Osteogênese Imperfeita, nessa quarta-feira, 07, professores e acadêmicos da Faculdade Guairacá participaram de uma palestra sobre o tratamento de fisioterapia da OI.

Conhecida como doença dos ossos de cristal, ela tem origem genética e sua principal característica é a fragilidade óssea, geralmente associada à fragilidade dentária, problemas auditivos e baixa estatura. Regina Espósito, jornalista, escritora, apresentadora, e também portadora da OI, esteve presente mais uma vez e deu início ao evento ressaltando a importância dessa discussão na sociedade e a importância da formação profissional sobre o tema. “Escrevi o livro Anjos de Cristal justamente para conscientização da nossa doença, porque é muito rara e precisa ser cuidada por enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e, principalmente, por fisioterapeutas, que possuem importância fundamental em nossas vidas”.

As dificuldades encontradas nunca impediram Regina de seguir com seus projetos, e hoje, ela carrega inúmeras condecorações por suas ações. “A deficiência nunca me limitou, não deixei de trabalhar, de estudar e de lutar em prol dos meus amigos deficientes”, afirmou. A escritora contou ainda, que acredita na melhora da qualidade de vida dos indivíduos afetados por Osteogênese Imperfeita por meio da informação, da conscientização da sociedade, de ações coletivas junto aos órgãos de saúde e justiça, e também, pelo incentivo à pesquisa sobre a doença.

A luta por inclusão e acessibilidade tem sido sua maior bandeira até hoje e parabenizou a instituição pelas adaptações realizadas, que podem servir de exemplo para todo o país. “Todos os deficientes têm dificuldade, sim. E eu parabenizo a Guairacá porque é a primeira faculdade que eu vejo que tem uma preocupação muito grande com a questão da acessibilidade”.

Quem também esteve presente no evento foi a fisioterapeuta Mayra Ribas da Silva Borecki, que falou sobre a patologia e sobre sua experiência em atender Mateus Gralak, acadêmico de Psicologia portador de OI.