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UniGuairacá desenvolve campanha de conscientização sobre violência doméstica

Apenas no primeiro final de semana da quarentena houve um aumento de 15% nas denúncias de violência doméstica no Estado.

Por: admin

- 09/06/2020 15h27

As acadêmicas Daiane de Paula e Kaellen Crystyne da Rosa, do curso de Psicologia da UniGuairacá Centro Universitário estão desenvolvendo a campanha ‘Vizinha você não está sozinha’, de conscientização sobre a violência doméstica. O assunto era trabalhado junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social no município de Guarapuava. As acadêmicas participavam de um grupo destinado a mulheres que já sofreram algum tipo de violência de gênero no intuito de trabalhar temas como sororidade, desenvolvimento de autonomia, constituição como mulher, comunicação e autoconhecimento. Com as medidas de isolamento social contra o Coronavírus, elas perceberam uma maior necessidade de falar sobre o tema. [video width="854" height="480" mp4="https://www.guairaca.com.br/wp-content/uploads/2020/06/WhatsApp-Video-2020-06-04-at-17.49.29.mp4"][/video] De acordo com dados coletados na Procuradoria da Mulher do Paraná, apenas no primeiro final de semana da quarentena houve um aumento de 15% nas denúncias de violência doméstica no Estado. A partir disso, as alunas tiveram a iniciativa de iniciar uma campanha online de enfrentamento da violência contra a mulher para que mais pessoas possam entrar em contato com a realidade desse problema social e de saúde pública. “Acreditamos que a psicologia, enquanto ciência e profissão, tem um papel importante nesse cenário de isolamento social, e temos o intuito de atingir um grande número de pessoas com essa campanha”, apontaram as alunas. A campanha é desenvolvida durante o Estágio Profissional de Processos de Promoção de Saúde III, ministrada pela professora Mônica Adriane Barbosa. O objetivo é chamar atenção para o tema em tempos de isolamento social; informar ao maior número de pessoas os telefones disponíveis para denúncia de violência doméstica; e também, mobilizar as pessoas a estarem atentas aos sinais de violência no seu cotidiano. Se souber de algum caso de violência, denuncie. Telefones importantes: 180 atendimento à mulher 190 para emergências 100 direitos humanos