A UniGuairacá Centro Universitário está sediando a capacitação de novos voluntários do projeto Guarapuava Salvando Vidas. Segundo o coordenador, Arthur Mondin, a capacitação acontece entre dez a doze encontros. Primeiramente são abordados conteúdos teóricos, e depois, são realizados treinamentos com diversas situações que o voluntário pode encontrar ao fazer os atendimentos.

No Brasil, a cada 45 minutos ocorre um caso de suicídio. A partir desse e outros dados alarmantes é que nasceu o projeto em Guarapuava. O objetivo é oferecer um canal de escuta e cobrir todo o estado do Paraná com a ajuda dos voluntários.

Mondin afirma que a capacitação é fundamental para que o atendimento seja adequado para cada situação. “Em um atendimento desse tipo, existe uma forma mais especial e específica de nos portarmos, que é diferente daquela do nosso dia a dia”.

A pedagoga Lucimari Vieira dos Santos contou que sempre teve vontade de fazer trabalho voluntário e foi a partir do acontecimento de três suicídios na região que ela resolveu fazer parte do projeto Guarapuava Salvando Vidas. Ela espera de alguma forma ajudar alguém que esteja precisando “de uma palavra, de ouvir algo diferente, algo de bom. Eu espero fazer a diferença na vida de alguém”.

O atendimento do projeto é feito pelo chat (gsvchat.org) e cada voluntário assume um plantão semanal das 19h às 23h (de domingo a sexta) e das 19h às 22h aos sábados. Para se tornar um voluntário é necessário ter mais de 18 anos e participar de um curso de aproximadamente 30 horas de duração. “O nosso voluntário não orienta, não sugere. Ele se coloca à disposição para o desabafo desse outro e para isso é necessário um treinamento”, finalizou o coordenador.