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Violência contra a mulher pauta debate na Faculdade Guairacá

O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) em parceria com o Colegiado de Psicologia da instituição.

Por: admin

- 30/11/2018 15h38

‘O papel do profissional da psicologia no enfrentamento à violência contra a mulher’ esteve em debate na Faculdade Guairacá nessa quinta-feira, 29. O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) em parceria com o Colegiado de Psicologia da instituição. Carine Suder Fernandes, psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), abriu as discussões da noite chamando a atenção para dados alarmantes. De acordo com o 12º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada dia, no Brasil, 164 mulheres são estupradas, 530 são agredidas por um homem de sua família e 12 são vítimas de feminicídio. “Precisamos refletir sobre aspectos relacionados a crenças, valores, afeto, além de aspectos políticos estruturais presentes nesse processo. Quem sabe a partir daí, amplificar a compreensão para que, ao invés de julgar e condenar uma mulher que se mantém numa relação de violência, comecemos a nos perguntar o que está mantendo ela para então conseguir quebrar esse ciclo”. A psicóloga e coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Camila Grande da Silva, também esteve presente na mesa redonda. Sua fala foi direcionada ao papel da entidade e às políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres no âmbito nacional e municipal. “O CRAM é um espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando atendimento psicológico e social, orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o seu fortalecimento”, explicou. Para finalizar, a Faculdade Guairacá recebeu a psicóloga Rafaela Mezzomo, representante do movimento feminista Claudia da Silva, que propôs uma reflexão sobre o papel da psicologia no combate à violência contra a mulher por um olhar feminista descolonial.