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A evolução dos materiais odontológicos, por Gustavo Simão Moraes

A cada dia, novas tecnologias são incorporadas à nossa rotina. O mesmo acontece na Odontologia.

Por: Poliana Kovalyk

- 17/11/2021 09h05

A ciência tem se desenvolvido de maneira exponencial nos últimos anos. A cada dia, novas tecnologias são incorporadas à nossa rotina visando melhorar a nossa qualidade de vida. O mesmo acontece na Odontologia. Pesquisadores vêm trabalhando incessantemente buscando o desenvolvimento de novos materiais odontológicos que possam contornar as limitações dos tratamentos existentes, e com isso, proporcionar resultados ainda mais satisfatórios aos pacientes.

Um material ideal deve apresentar características como biocompatibilidade (não deve causar nenhum tipo de reação adversa ao organismo), estética, resistência às forças mastigatórias e às alterações de temperatura e pH do meio bucal, fácil manipulação, atividade antimicrobiana, custo acessível e longevidade. Apesar de contarmos com materiais de excelente qualidade, atualmente há sempre espaço para melhorias.

Podemos citar como exemplo as resinas compostas, material muito utilizado para a realização de restaurações. Inicialmente, quando foram criadas há mais de 50 anos, as resinas eram de difícil manipulação, não possuíam estética e nem mesmo apresentavam durabilidade, o que comprometia não apenas o trabalho do profissional, mas também o bem-estar do paciente. Com o tempo, novas resinas foram desenvolvidas com propriedades muito semelhantes às estruturas dentárias, como diferentes tons de cor, translucidez e resistência mecânica. Tais características permitem a obtenção de restaurações mais resistentes e com um aspecto mais natural, melhorando assim a qualidade do tratamento.

O processo de criação e aprimoramento dos materiais dentários é dinâmico e contínuo, e busca sempre atender as necessidades e particularidades de cada população. Isso só é possível através da realização de inúmeras pesquisas, que são conduzidas para identificar essas necessidades, detectar possíveis falhas, e com isso, garantir a segurança e eficácia desses materiais antes deles serem inseridos no mercado. Apesar desse processo nem sempre ser evidenciado pela mídia e meios de comunicação, é importante reconhecer o papel fundamental que a ciência e a pesquisa desempenham na manutenção da saúde das pessoas, inclusive na Odontologia.

“A pesquisa, informação, conhecimento e a sabedoria são os degraus evolutivos que nos levarão a um novo alvorecer.” - Carlos Roberto Sabbi