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Atuação do fisioterapeuta na Unidade de Terapia Intensiva, por Michele da Matta

A fisioterapia enquadra-se com destaque nesta nova perspectiva assistencial e de gestão na equipe multiprofissional, imprescindível na UTI.

Por: admin

- 13/04/2020 16h51

A fisioterapia na Terapia Intensiva é uma área que viveu grande evolução nos últimos anos. No decorrer da história, a fisioterapia sofreu diversas oscilações e até hoje passa por reformulações e novos estudos, assim como todas as áreas da saúde.

Na Unidade de Terapia Intensiva, a fisioterapia faz parte da equipe multidisciplinar no atendimento aos pacientes críticos, sendo que sua atuação se faz presente em diversos momentos do tratamento intensivo.

Durante a internação, o paciente é observado por toda a equipe, que deverá considerar todos os fatores que possam interferir na recuperação e/ou que podem gerar complicações no quadro clínico.

A fisioterapia possui um papel fundamental no tratamento e recuperação do paciente grave em UTI, pois sua principal atribuição é realizar uma avaliação global do paciente e identificar os prováveis problemas do sistema respiratório, cardiovascular e motor, aplicando o tratamento fisioterapêutico adequado para tratá-los.

Na parte respiratória, o fisioterapeuta é responsável pela ventilação, através da oxigenioterapia, ventilação mecânica, com regulação dos parâmetros, até a sua retirada (extubação). Atua através de manobras para promover higiene brônquica (retirar secreções), manobras que promovem reexpansão ou desinsuflação pulmonar.

A fisioterapia respiratória, em conjunto com a fisioterapia motora, serve para potencializar os efeitos de tratamento e diminuir os efeitos deletérios da imobilidade no leito. Podemos destacar a mobilização passiva precoce e a realização
de exercícios ativos e ativo-assistidos. O paciente pode ser retirado do leito mesmo durante o período de intubação na ventilação mecânica. Todas as intervenções contribuem para evitar o declínio funcional, melhorar a qualidade de vida, diminuir os custos assistenciais e acelerar a alta do paciente.

A fisioterapia, ciência capaz de promover a recuperação e preservação da funcionalidade através do movimento humano e suas variáveis, enquadra-se com destaque nesta nova perspectiva assistencial e de gestão na equipe multiprofissional, tornando-se imprescindível na Unidade de Terapia Intensiva.


​​​​​​​Michele da Matta
Graduada em Fisioterapia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste
Aperfeiçoamento em Fisioterapia Pediátrica pelo Hospital Infantil Pequeno Príncipe
Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos