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Exercício físico e cafeína como estratégia de controle glicêmico para o diabetes por Luiz Augusto da Silva

Por: admin

- 30/05/2017 14h28

Uma pesquisa que busca entender a importância da associação entre exercício físico e cafeína traça o objetivo do meu estudo de Doutorado desenvolvido junto ao Programa de Educação Física da UFPR, com orientação do Prof. Dr. Raul Osiecki e coorientação do Prof. Carlos Malfatti. A pesquisa realizada busca entender os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico, de muitas origens, comprometendo o controle glicêmico, resultando defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina, ou ambos. O diabetes afeta aproximadamente 422 milhões de pessoas no mundo, ou seja, 6,2% da população mundial, e continua crescendo em todos os países, sendo que esse número pode chegar a 55% em até 2035. Alarmante. A ingestão de substratos energéticos ou substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. Assim, a cafeína e o exercício físico são alvo de estudos que podem interferir no diabetes mellitus, melhorando a capacidade de tolerar a glicose plasmática. As junções de ambos trariam uma sinergia interessante para a melhora do quadro de glicemia aumentada que passa a pessoa diabética. O estudo aponta que a cafeína e o exercício físico melhora a recuperação cardiovascular e metabólica ao exercício físico e a tolerância a glicose no rato diabético.

Luiz Augusto da Silva Graduado em Educação Física Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual do Centro-Oeste Doutor em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná