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Medicamento manipulado, você confia? por Hanan Sleiman

O medicamento manipulado é personalizado de acordo com as necessidades de cada paciente.

Por: Poliana Kovalyk

- 21/07/2021 13h01

Uma das áreas de atuação do farmacêutico é a manipulação de medicamentos. Para que medicamentos sejam manipulados, sejam eles alopáticos, homeopáticos, nutracêuticos ou fitoterápicos, legislações devem ser seguidas. Dentre elas, a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007 que regulamenta as ‘Boas Práticas de Manipulação em Farmácia’ que devem ser seguidas e implantadas nos estabelecimentos farmacêuticos de manipulação.

Além disso, a Farmacopéia Brasileira e a RDC 67/2007 trazem informações claras e conclusivas sobre controle de qualidade (CQ) e qualidade, tanto de matéria-prima, quanto de produtos acabados, sólidos (cápsulas), semi-sólidos (shampoos) e líquidos (xaropes). As análises obrigatórias do laboratório de CQ segundo a legislação vigente incluem: avaliação de características organolépticas, solubilidade, pH, peso, volume, densidade, avaliação de laudos de análise do fornecedor das matérias-primas adquiridas. 

Seguindo todas as normas vigentes, produtos manipulados apresentam da mesma forma que medicamentos industrializados, qualidade e ação terapêutica. Algumas vantagens podem ser citadas em relação à manipulação de medicamentos como a associação de diferentes ativos prescritos, disponibilização de medicamentos que tiveram sua produção descontinuada pela indústria, adequação da forma farmacêutica conforme a necessidade do paciente, adequação da dose, entre outras.

É importante compreender que o medicamento manipulado é personalizado de acordo com as necessidades de cada paciente, garantindo um tratamento de qualidade de forma individualizada.

Dica da farma: medicamento manipulado, pode confiar!!!